Contraste de beleza e miséria

Contraste de beleza e miséria
Foto tirada pelo nobre amigo Alexandre Fleming e cedida gentilmente.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Os Donos das Ruas.


Se há uma coisa chata na cidade de Maceió é a atuação dos "flanelinhas". Isto vem de muito tempo e o poder público não age. Acho que estão esperando algo pior. Tipo: Um flanelinha agredir um médico famoso em um bairro nobre, atacar um Juiz/Desembargador na saída de algum restaurante e/ou estapear um filho(a) ou parente de algum Deputado de reputação ilibada de nossa querida Assembleia Legislativa. Só pode... Por que a população já é extorquida demais e não há providências.

Uma vez, saindo do Restaurante Ottimo, no bairro da Pajuçara, presenciei um flanelinha que cuspiu no vidro da porta do motorista por que o dono do veículo não lhe deu nenhum trocado. Achei que o motorista fosse atirar nele, tamanho nervosismo. E pelo fato dele ter saído, retornado, e ameaçado veementemente o flanelinha (que nessa hora estava mais manso que uma ovelhinha recém nascida). 

Em um show da Ivete Sangalo, no Centro de Convenções Ruth Cardoso, ao parar meu carro, já veio um rapaz dizendo: "- Dez paus adiantado". Eu: Vou pagar, mesmo sabendo que você não vai estar aqui quando eu voltar. Paguei; Curti; Voltei... Lá estava meu carro sozinho, no frio... triste cena. 

Aconteceu o mesmo comigo no Show do Nando Reis, já este ano, no dia 03/01/2015. O que me fez desistir de assistir os outros shows. 

Não é pelo dinheiro. É por estar pagando por um serviço que não existe. É como se um médico quisesse que eu pagasse a consulta sem me consultar. Ou como se um ferreiro quisesse que eu o pagasse apenas por passar diante  de minha casa e perceber que a mesma tem um portão de ferro.

Minha última experiência achei um tanto estranha e absurda. Sempre estaciono meu carro perto do Colégio Pontual. Perto dali, existe uma sorveteria bem famosa. Que como outros empreendimentos em Maceió, colocou seguranças para que os clientes se sentissem seguros em seu estabelecimento. Fiquei admirado quando fui abordado pelo segurança que estava de plantão no dia. Além de expor que tinha notado que eu sempre parava o carro na redondeza, disse "- Vou dar uma olhadinha, enquanto o senhor não volta".

Ou seja: Deve dar muito mais dinheiro ser flanelinha que ter emprego fixo. E deve dar muito mais dinheiro ter emprego fixo e ser flanelinha ao mesmo tempo.

Obs: Eu não pago pelo "serviço". Eu pago para não ser agredido e por temer algo pior em relação a minha família.       


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