Contraste de beleza e miséria

Contraste de beleza e miséria
Foto tirada pelo nobre amigo Alexandre Fleming e cedida gentilmente.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

A derrota vitoriosa.


Perder...  

Está aí uma palavra que nos faz sentir várias emoções juntas: Tristeza; angústia; ansiedade; irritação e demais sentimentos que se pudéssemos evitaríamos a todo custo. Mas para nós, brasileiros, essa palavra associada a FUTEBOL tem o poder de transformar a dor de uma morte no inconformismo de um genocídio.

Nós simplesmente odiamos perder (principalmente para Argentina). E por sermos um país tão grande e de conhecimento tão ‘pequeno’; país novo se comparado com muitos da Europa. Gigante em sua extensão, mas que produz para a grande massa várias culturas inúteis. Desprezando assim, a verdadeira vitória que é o poder do estudo e absorção de novos conhecimentos, e relutamos em fazer da diversão o nosso mais profundo reconhecimento mundial. Queremos “ser grande”, mas sem abrir mão da omissão e cumplicidade com a tão enraizada corrupção que em nada nos engrandece.

Se não somos bons em ciências exatas, econômicas ou sociais, somos bons no pé: “The Samba and the Soccer” - diríamos aos gringos. Que mal tem um país não ter nenhum prêmio Nobel enquanto outro tem cento e dois (102)? Sambamos na cara deles e golearemos suas redes.

O que é prêmio Nobel? - Perguntará parte da nação, desavisada da existência de tal indicação.

Perder esta copa foi a melhor coisa que poderia nos acontecer. Nos fez acordar e enxergar o quanto estamos atrasados em várias tecnologias; em vários aspectos; em vários segmentos. E que agora também, estamos ultrapassados no futebol. A camisa que um dia era temida e admirada, hoje é apenas respeitada. Não por merecimento do presente, mas por amor ao futebol, os que realmente vivem o esporte em si, respeitam a glória do passado e toda sua arte.

O futuro nos reserva agora a mais profunda reflexão. O dever da mudança. O recomeço forçado pela dor do “perder”, da derrota humilhante... O número que na Bíblia representa o término da criação, para nosso país representará para sempre o término de um legado mítico de quase imbatível campeão. O Brasil do 7 x 1 deve morrer para renascer outro que fará sua própria história.

O engraçado de tudo é que provamos ao mundo que podemos desmantelar uma rede de cambistas internacionais; que podemos acolher o mundo inteiro da forma mais simpática possível em nossas terras; que nossos aeroportos funcionam; que nossa comida é maravilhosa; que tivemos segurança sim; que alguns até de fato devem estar acreditando que “Deus é brasileiro”. Mas provar para o mundo - o óbvio - que somos os melhores no futebol, não provamos. Ficar em 4º no futebol é vergonha em demasia; ficar em 38º em educação não chega nem a ser discutido em qualquer boteco de esquina, que dirá seja preocupação.

A Copa das Copas - Uma copa que o maior humilhado foi exaltado pelo seu algoz; uma copa que o humilhado sorriu ao ver seu algoz sorrir - e o mais interessante, torceu por ele. Uma copa em que o melhor do mundo ganhou o título de melhor da copa sem ser. Uma copa em que o melhor jogo limpo (Fair Play) tornou–se sujo ao, por pura maldade ou extremo de ingenuidade, tirar da copa aquele que era a esperança de outrora. Uma copa que por falta de controle emocional, o ditado “com unhas e dentes” fôra colocado em prática, sendo punido exemplarmente (ou exageradamente – a quem defenda) e de forma rápida. Uma copa que criou heróis-vilões, quando na realidade deveríamos criar; apoiar; incentivar e acreditar nesses verdadeiros desportistas  desde a base até a hora da extrema responsabilidade.

Tratando-se de Copas do mundo de futebol, melhor ser derrotado e viver no inferno e aprender com os Alemães da Copa de 2006, que entrar no céu pela “la mano de Dios” dos Argentinos na Copa de 1986.

Ganhar com honra, perder... Com dignidade. #ChupaArgentina  

sábado, 5 de julho de 2014

O "Brasil" que torce contra...



Incrível como toda vez que o país fica consternado com um incidente desse que aconteceu com o Neymar Jr., sempre aparece aqueles com "Espírito de porco" para reclamar por toda essa sensibilização enquanto brasileiros "normais" estão aí morrendo e sofrendo. 

Duas coisas: Vão pra #%$@ que pariu e vão se F*#$% hipócritas de merda.

Alguns brasileiros (Muitos!!) ainda não sabem conviver com a vitória alheia. Sempre desejando o mal e torcendo para algo de ruim acontecer. Sempre achando errado o quanto é pago aos jogadores (simplesmente por não serem eles) e o carinho que o publico tem para com os mesmos... E alimentam-se, assim, cada vez mais de ódio e inveja. Esse é o mesmo tipo de gente que critica politico corrupto, não por ideologia ou caráter, mas sim por inveja de não poder roubar como os tais.

Brasileiros pilantras e filhos da #%$@! Raça desprezível!

#ForçaNeymar

terça-feira, 1 de julho de 2014

A Copa "Comprada".


Se há uma coisa pior que ser pessimista, é torcer pelo “pessimismo” em si. Assim é o Brasileiro. Não acreditávamos nunca que pudéssemos sediar uma copa. O Lula foi lá (Pra mim foi o Lula, se você acha que não, eu respeito) e a trouxe para nós. Então, no momento que a FIFA divulgou o nome do Brasil, implodimos em alegria como se nosso corpo fosse inundado pelas drogas mais poderosas e alucinógenas possíveis.

Passado esse sentimento, pouco a pouco, fomos destruindo um sonho e o transformando em pesadelo. Passamos a imaginar como seria o “jeitinho brasileiro” na copa. Como os gringos irião nos julgar e aí nosso “complexo de vira-lata” aflorava a cada dia que chegava esse mundial.

Por fim, quando vimos que tudo estava dando certo; todas as seleções chegando para os jogos sem atraso; todos os estádios prontos; todos nossos hotéis lotados; todos os turistas elogiando muito mais que criticando... Uma certa minoria conseguiu deixar um ar de desconfiança que esta copa estava “comprada”. Jorge Kajuru foi um deles (Mesmo assim, eu adoro o Kajuru). 

O que eu não consigo entender é como se "compra" uma copa? Como manter todo sigilo? O Edward Snowden foi homem o bastante para ir de encontro com a NSA e o Exército Americano (Revelou absurdos...). Não teria um homem no meio futebolístico capaz de nos revelar que essas copas são manipuladas?

Aproveitando-se de nosso complexo de vira-latas e de nossa própria gente nos atacando como uma espécie de fogo amigo, logo apareceram estrangeiros a insinuar tais coisas: Um dos tais foi o técnico da croácia, NikoKovač, que intitulou a arbitragem do jogo de “Ridículo e Circo”. Bem como o autor do pênalti, o jogador Dejan Lovren disse que era “melhor dar a taça ao Brasil”.

Logo após essa polemica, foi a vez da impressa chilena ficar fazendo causo com a arbitragem. Até o Diretor de comunicação da CBF, Rodrigo Paiva, dar uma resposta a altura e dizer que era um desrespeito não tão somente com o árbitro e com a seleção, mas sim com toda a população brasileira. Concordo! 

O pior de tudo é que eu não estava preparado para o pior, acreditando que a taça já estava “comprada”... Aí  vem o Chile para provar que sim, vou ter que entrar em desespero por mais alguns dias. 

Droga! Comprar não seria mais fácil?

Alguém vai pagar por isso...