Contraste de beleza e miséria

Contraste de beleza e miséria
Foto tirada pelo nobre amigo Alexandre Fleming e cedida gentilmente.

sábado, 14 de fevereiro de 2015

50 tons de Cinza x Petrobras



Duas coisas que não aguento mais ouvir o povo falar:

1. "50 tons de Cinza"
2. "Corrupção na Petrobrás"

Esclarecendo meu ponto de vista:

1. A maioria da mulherada vai assistir o filme pela história em si, e não pela devassidão do sexo. Apesar do livro entrar por esse viés. A mulherada vai atras do conto de fada atual (Branca de neve já era), sem vislumbrar o sadomasoquismo por trás disso. Acabem de debater isso... "purnossassinhora". Quem quiser ver sexo pesado, vai uma dica: 

http://lista10.org/adulto/os-10-sites-porno-mais-visitados-do-mundo/

2. O PT roubou a Petrobras: Pronto, falei, simples assim! As provas e processos estão aí pipocando na internet, nos canais de televisão, nos EUA... Fato: Ninguém vai ser preso. Se for, vai ter pressão alta, problema de coração, fimose, etc. Vai ficar em casa (ou passa seis meses e sai para "trabalhar", como o Dirceu). 

RECADO PARA GALERA DO PT (Isso... em caixa alta: Estou gritando!):

NÃO É PORQUE A PORRA DO PSDB ROUBOU A PETROBRAS QUE VOCÊS ESTÃO ISENTOS DA CULPA. SÃO TÃO CULPADOS QUANTO ELES... OU PIOR! (Já que ganharam as eleições com o Barbudo sempre arrotando ser o paladino da honestidade)  

Sobre o "impeachment": Minha inteligência não me permite descer a tal nível. Sofrível esse assunto...

(Só agora me dei conta que nos dois assuntos, alguém acaba fudido. Entre Cristian Grey e Dilma, prefiro Dilma. Fudeu com muito mais gente... E nem é bonita...)

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Os Donos das Ruas.


Se há uma coisa chata na cidade de Maceió é a atuação dos "flanelinhas". Isto vem de muito tempo e o poder público não age. Acho que estão esperando algo pior. Tipo: Um flanelinha agredir um médico famoso em um bairro nobre, atacar um Juiz/Desembargador na saída de algum restaurante e/ou estapear um filho(a) ou parente de algum Deputado de reputação ilibada de nossa querida Assembleia Legislativa. Só pode... Por que a população já é extorquida demais e não há providências.

Uma vez, saindo do Restaurante Ottimo, no bairro da Pajuçara, presenciei um flanelinha que cuspiu no vidro da porta do motorista por que o dono do veículo não lhe deu nenhum trocado. Achei que o motorista fosse atirar nele, tamanho nervosismo. E pelo fato dele ter saído, retornado, e ameaçado veementemente o flanelinha (que nessa hora estava mais manso que uma ovelhinha recém nascida). 

Em um show da Ivete Sangalo, no Centro de Convenções Ruth Cardoso, ao parar meu carro, já veio um rapaz dizendo: "- Dez paus adiantado". Eu: Vou pagar, mesmo sabendo que você não vai estar aqui quando eu voltar. Paguei; Curti; Voltei... Lá estava meu carro sozinho, no frio... triste cena. 

Aconteceu o mesmo comigo no Show do Nando Reis, já este ano, no dia 03/01/2015. O que me fez desistir de assistir os outros shows. 

Não é pelo dinheiro. É por estar pagando por um serviço que não existe. É como se um médico quisesse que eu pagasse a consulta sem me consultar. Ou como se um ferreiro quisesse que eu o pagasse apenas por passar diante  de minha casa e perceber que a mesma tem um portão de ferro.

Minha última experiência achei um tanto estranha e absurda. Sempre estaciono meu carro perto do Colégio Pontual. Perto dali, existe uma sorveteria bem famosa. Que como outros empreendimentos em Maceió, colocou seguranças para que os clientes se sentissem seguros em seu estabelecimento. Fiquei admirado quando fui abordado pelo segurança que estava de plantão no dia. Além de expor que tinha notado que eu sempre parava o carro na redondeza, disse "- Vou dar uma olhadinha, enquanto o senhor não volta".

Ou seja: Deve dar muito mais dinheiro ser flanelinha que ter emprego fixo. E deve dar muito mais dinheiro ter emprego fixo e ser flanelinha ao mesmo tempo.

Obs: Eu não pago pelo "serviço". Eu pago para não ser agredido e por temer algo pior em relação a minha família.       


segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

A Matemática dos amantes.



No dia 25 de dezembro, tive a felicidade infelicidade de ser desligado de uma empresa do ramo de mineração, aqui no estado de Alagoas. Para mim foi tudo novo: A ansiedade e a preocupação de estar desempregado misturado com as dúvidas em relação a meus direitos e como seria a burocracia para que eu pudesse usufruir dos mesmos.

Entre as dúvidas e receios e das novas medidas adotadas pela nossa querida presidente (denta?!), fiquei um pouco confuso e amedrontado. Mas, óbvio, seria absurdo alguém que contribuiu por 14 anos ininterruptamente não obtivesse tal "regalia". 

Passado as festas e ano novo, fui a empresa no dia 05/01/2014. Recebi as contas e o FGTS. No dia 06/07/2014 fui a Maceió, no Prédio do SINE, que ficava (acho que estavam de mudança) vizinho a Estação do VLT. Mas o mesmo encontrava-se fechado, pois funcionava apenas pela manhã. Na parede um papel informava que estavam distribuindo apenas 20 fichas por dia (Nessa hora o que vem na mente é que você terá que passar por alguma humilhação para conseguir o que é seu por direito).

Tentando evitar humilhações e constrangimentos, e ciente que hoje tudo se resolve por meio da rede (internet), decidi pesquisar e achei o site da Superintendência Regional de Trabalho e Emprego - AL.  Por meio dele pude agendar minha visita para o dia 29/01/2015, às 15:50 horas.(Agendamento: LINK) 

No dia 22/01/2015, a TV Gazeta exibiu uma matéria falando sobre esse absurdo do SINE, onde pessoas tinham que dormir na fila para pegar uma ficha de atendimento (Veja a matéria aqui: LINK)

No dia 29/01/2015, as 15:20 horas, cheguei ao prédio de atendimento do Ministério do Trabalho. Situado na Rua do Livramento, nº 91, centro, Maceió-AL. O que não consegui entender foi a matemática utilizada no ambiente para atendimento ao público: Havia 10 guichês, sendo 09 com computadores e 01 ocupado com uma televisão para o público. Apenas 02 guichês estavam sendo utilizados para atendimento. Ou seja: Apesar de toda a deficiência mostrada na matéria da TV Gazeta, ainda assim, o Ministério do Trabalho estava operando apenas com 20% de sua capacidade. O que nos dá a entender que há um certo desdém em relação ao atendimento da população.

Realmente, a Matemática aplicada por nossos governantes sempre é inversa quando se trata da população. Adição e multiplicação para eles, subtração e divisão para o resto do povo.

Deixo abaixo, as fotos, para que cada um tire suas próprias conclusões.