Contraste de beleza e miséria

Contraste de beleza e miséria
Foto tirada pelo nobre amigo Alexandre Fleming e cedida gentilmente.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Carnaval, Carnaval...

Foto retirada do Blog http://mulatas-show.blogspot.com.br/


“Carnaval é uma festa que se originou na Grécia em meados dos anos 600 a 520 a.C.. Através dessa festa os gregos realizavam seus cultos em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção. Passou a ser uma comemoração adotada pela Igreja Católica em 590 d.C..1 É um período de festas regidas pelo ano lunar no cristianismo da Idade Média. O período do Carnaval era marcado pelo "adeus à carne" ou do latim "carne vale" dando origem ao termo "Carnaval". Durante o período do Carnaval havia uma grande concentração de festejos populares. Cada cidade brincava a seu modo, de acordo com seus costumes. O Carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XIX.” (Fonte: Wikipédia)

Está aqui uma definição nobre para o nosso querido “carne vale”. No Brasil, este nosso nobre país onde a maioria só quer um pretexto para um bom e longo feriado, não teria festa melhor para se importar.

No Carnaval tudo é permitido. É como se o Brasil (com seu tamanho continental) se transformasse numa Vegas sem cassinos. Mas com um glamour voltado para uma luxúria que transcende os antigos cabarés (ou casas de luz vermelha, como prefiram chamar) de forma que em toda parte sexo e álcool convivem em simbiose. Sem contar que além de movimentar o turismo, os restaurantes, os hotéis e bares em geral, é a época em que a galera "do pó" e "das pedras" têm seu lucro extra. O que nosso país não tem é a nobre frase da Cidade de Las Vegas: “O que acontece em Vegas, fica em Vegas”. Isso não! O que acontece no Brasil, o brasileiro faz questão de falar ao mundo; de exteriorizar suas desgraças e de propagandear seus feitos esdrúxulos. Esquecemos por um breve período todas as mazelas que nos cercam. O que vale é a festa. 

Enquanto isso, nossos nobres representantes estão em suas casas de veraneios fazendo reuniões com seus pares preocupados com o “futuro politico da nação”. Estão abraçados com o povo nas festas; sejam elas na Sapucaí, em Salvador, em Pernambuco ou em algum dos milhares de blocos de rua espalhados pelo país. Alguns com nomes sugestivos como um inesquecível “Só vai quem chupa” que participei em 2006 no Conjunto Eustáquio Gomes em Maceió. Festa mesmo, quem faz são nossos políticos. Enquanto nós em nossa humilde e inestimada “inocência” aproveitamos para nos embriagar com os prazeres da carne, eles se embriagam com os prazeres da impunidade. Regadas a muito Whisky e conchavos políticos.

Um dos fatos mais icônicas do nosso “carne vale” é a foto da modelo Lilian Ramos ao lado do nosso “queridíssimo” ex-presidente Itamar Franco com a genitália a mostra em cima de um camarote (conforme muitos sites estão relembrando – em 1994, há 20 anos). Enquanto o nosso inestimado presidente nada sabia, o povo olhava para aquela fresta do prazer, querendo se apoderar de algo que só Itamar teria poder. Com inveja, o que a oposição queria? Derrubar o presidente pela falta de uma simples calcinha. Êhhh Brasil sem jeito... E vamos este ano distribuir 104 milhões de camisinhas... Haja tesão!


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"São necessárias festas barulhentas para as populações, os tolos adoram o barulho. E a multidão é formada por tolos."

Napoleão Bonaparte (1769 - 1821) Imperador Francês.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Mitomania ou falta de caráter e dignidade?



Você que está lendo esta postagem... Sim, Você! Se você esteve no Maceió Shopping na noite do dia 21.02.2014 e viu um Palio com um farol amarelado e as duas luzes da baixa queimadas; apenas uma luz traseira acendendo e com um fio de reboque pendurado, era meu carro... Ano 2003, fumaçando e todo sujo.  Se você viu uma pessoa com uma camisa azul e verde da Aleatory manchada na parte de trás com respingos de água sanitária, uma bermuda bege “made in caruaru” e um chinelo com respingos de tinta paredex branca, essa pessoa era eu.

Que vergonha eu posso ter de ser o que sou? Que vergonha posso ter de no momento não ter condições de comprar minha “Ferrari” tão sonhada e não poder andar de acordo com o que o mundo “fashionista” determina? Gostem de mim pelo que sou, é o que penso. Não pelo que tenho.  Melhor ter pessoas de qualidade ao nosso lado que idiotas bajuladores e fúteis que a única coisa que querem é aparecer de alguma forma para os outros.

Encontrei um velho amigo e que fazia bastante tempo que não parávamos pra conversar. Nem mesmo pelo Facebook.  Ficamos quase 40 minutos de prosa. Sem vergonha alguma contamos um para o outro nossos fracassos e nossas decepções. Nesta hora nos lembramos de outro amigo (cuja alcunha não lhe cabe mais em relação a mim) e constatamos que o mesmo vive como quando tinha seus 15, 16 anos. Mentindo, vivendo de fantasia e sustentado de certa forma pela família. Triste ver uma pessoa de quase 40 anos que não amadureceu. Que ainda, por algum tipo de distúrbio, prefere bradar mentiras aos quatro ventos que tem carros, fazendas e etc, que reconhecer que não tem nada por pura preguiça e por ter preferido viver uma vida fantasiosa que estudar e conseguir sustentar-se sem precisar recorrer sistematicamente aos familiares.

Como uma pessoa pode desejar ser tanto se “nada” ela é? Como uma pessoa pode mentir de forma idiota para os que o conhecem há mais de 25 anos? Como uma pessoa dessas ainda pode falar em “querem manchar meu nome” hahahaha...  Eu responderia:  - Seu nome está manchado, nobre “amigo”, desde o dia em que preferistes mostrar o que não és a realmente trilhar um caminho do qual todos que te rodeiam se orgulhassem.

Que orgulho pode se ter de alguém que tem por uma necessidade que não sei explicitar, mentir que tem imóveis, carros e fantasiando sobre viagens para que os outros o admirem?  Pobre menino que não cresce. Nem mesmo no trocadilho, posso chamá-lo de rico. Além de nada ter, nada ser, não lhe sobra nem a mais fina linha de dignidade.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Do latim... "Superbia"

Cesare Zocchi, O Soberbo, detalhe do monumento a Dante em Trento

Se há uma profissão execrada pela sociedade como se fosse algo totalmente vergonhoso, é a profissão de “varredor de rua”; legalmente batizada como gari.  Basta à criança dizer que não quer estudar para mãe gritar: “- Cê é besta, mininu? Qué varrê rua quando crescer, é?” Por mais que eu tente e diga que não; por mais que muitos queiram dizer que é uma profissão como outra qualquer; falando de forma verdadeira e do ponto de vista desta nossa sociedade medíocre e totalmente voltada ao consumismo e status, não é.  Somos ensinados assim: Politico é “Doutor”; rico é “Doutor”; “Doutor” é médico e professores são heróis por exercerem esta profissão que merece o maior respeito do mundo, mas que não tem valor algum no Brasil. Precisamos mudar isto. Precisamos ensinar aos nossos filhos que ser humilde nada tem a ver com profissão. Por que não podemos ter políticos de caráter e humildes? Por que não podemos ter desembargadores, juízes e policiais de caráter e humildes? Por que não podemos ter professores que sejam mais respeitados e mais bem pagos?
Criamos monstros, não adultos. Criamos pessoas que preferem andar em carros novos (às vezes adquiridos de forma duvidosa) se vestindo com roupas de marcas e ostentando com smartphones caros para demonstrar status como se o que mais interessasse na vida fosse demonstrar que se está bem através de bens materiais do que propriamente estar bem com amigos e colegas de trabalho e ser respeitado e admirado por todos em qualquer ambiente.

Pior que isso é ter que aturar determinadas pessoas, que por ter certo grau de estudo, ficamos quase que impossibilitados de delegar qualquer função a elas, tamanha a soberba. Pois pelo simples fato de mandarmos elas “tomarem conta” da vassoura que está atrás da porta de um escritório, já se sentem como Semideuses. Dotadas de prepotência, arrogância e de uma vontade de passar por cima de todos como se seu emprego dependesse de demonstrar poder e humilhar seus companheiros de trabalho. Idiotas que pensam que são dotados de uma sabedoria impar quando talvez, nem saibam o que a verdadeira sabedoria representa. Eis que não tenho pena desse tipo de gente: Tenho nojo, tenho asco, tenho o mais profundo desprezo.

Talvez se nós reconhecêssemos que seria muito melhor ter um filho “varredor de rua” a um filho sem caráter e com uma profissão “melhorzinha”, aí talvez, algo mudasse. Enquanto não, fico no meu status de “Stand By” só esperando a hora certa de bradar aos idiotas com status “capitalistas” e de “capitão do mato” o meu mais profundo repúdio e minha total indignação aos que trabalham com o único intuito de prejudicar o outro e demonstrar ser aquilo que não são. Talvez algumas pessoas não entendam que as funções de “puxa-saco” e “dedo-duro” não existam na Consolidação das Leis de Trabalho – CLT (Repito aqui as palavras: IDIOTAS e NOJO!).
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Estou me graduando em Sistemas de Informação, na Faculdade Maurício de Nassau – Maceió (para quem não sabe, é um curso de bacharelado voltado para área de tecnologia). Isto não me dá o mínimo direito de me achar melhor que ninguém. Mas ainda existem idiotas que se formam e pensam o contrário. Triste realidade! (Repito aqui as palavras: IDIOTAS e NOJO!)

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Bandido bom é bandido morto? "Sim!"



Hoje, ao entrar na rede social Google+, no perfil do nobre amigo Cezar, vi em forma de compartilhamento a postagem do site revistadehistoria.com.br, onde no mesmo consta um artigo de autoria de Bruno Garcia com o título “Bandido bom é bandido... Oi?”. No artigo o autor começa por definir os tipos de estúpidos que defendem tal afirmação e afirma que quem compactua com a mesma ou é um ignorante ou não tem personalidade. Apesar de concordar com cada palavra do texto, fiquei sem saber se estupidez na realidade é concordar com a frase de forma literal ou discordar totalmente dela por se ter o mínimo de bom senso e de civilidade e não entender os anseios de uma população amedrontada.

Bandido bom é bandido morto? Sim! É... Sim! Mas em sua forma figurada. Ou seja: a morte nos leva a crer que não há retorno; que não mais existe; que não há mais a quem se temer. Morreu! De forma alguma quero que a morte dos mesmos seja em forma de vingança, ou em forma de tocaia e covardia. Se algum bandido morre no revide da polícia ou da vítima? Bandido bom é bandido morto sim. Temos que saber interpretar tal frase. Não podemos aceitar que se levantem heróis cuja covardia assemelha-se aos que outrora eram algozes e que agora se transformaram em vítima. Esses “heróis” utilizam-se do mesmo “modus operandi”: Violência gratuita, humilhações e terror psicológico.

Bandido bom é bandido morto? Continuará a ser... Por um bom tempo. Até que ao invés de utilizarmos todas as nossas forças nesse revide, nessa violência gratuita em forma de vingança disfarçada de heroísmo, comecemos a mudar a forma de pensar, comecemos a ter coragem de mudar quem de fato tem culpa: Todos nós. Mudar a forma de se portar em relação à politica; a forma de educar nossos filhos; a forma de consumir em total frenesi para podermos alimentar nosso ego; a forma de cobrar e conhecer nossos direitos; a forma de como queremos levar vantagem em tudo com esse nosso “DNA” brasileiro; a forma como votamos; e a forma como somos covardes em assumir uma responsabilidade em prol de um bem comum.

Bandido Bom é Bandido morto? “Sim”! Tanto quanto políticos; policiais; juízes; médicos; professores; advogados (e etc...) e principalmente, eleitores corruptos. 

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Nem só de corrupção viverá o homem...


Temos uma ferramenta poderosa de comunicação onde o quarto (4º) poder não tem força de manipulação. Aqui falamos e formulamos as ideias e opiniões que quisermos. 

Engraçado (para não dizer revoltante) como as pessoas te julgam quando você critica algo que a maioria não tem coragem de criticar. Faz-me duvidar se todos os seres são capazes realmente de discernir o que é moralmente correto do absurdo em que vivemos hoje. Como clamar por justiça em uma sociedade que idolatra impunidade? Como clamar por igualdade em uma sociedade que lhe aponta sempre as diferenças? Como viver bem em uma sociedade em que o bandido transvestido de politico é sempre a vítima? 
Ruim mesmo é viver nessa selva de alienados, onde a luz do sol nada mais é do que a chama das trevas, e as chamas que vem das trevas são simplesmente o baluarte da liberdade. Sinto-me angustiado, às vezes, de ver algumas pessoas que: Não sei se por convivência com amigos (talvez essa não seja a melhor definição) ou com pessoas da própria família, tendem sempre a julgar os outros pelo meio em que vivem. 

Chato isso! 

Entre milhões de publicações de amor ao próximo, à pessoa amada, ou a Deus (mesmo a opinião dos ateus)... Acredite em 1% de verdade em tudo isso. Mas quando um homem trabalhador e de bem criticar um politico pelo bem da sociedade em que vive... ACREDITE! Pois, talvez, dessa humilde crença venha à mudança; e por mais surreal que pareça, esse será nosso único legado que verdadeiramente renderá melhores frutos para serem colhidos por nossas futuras crianças. 


"Pecar pelo silêncio, quando se deveria protestar, transforma homens em covardes."Abraham Lincoln

* Imagem retirada do Blog 
http://averdadecusteoquecustar.blogspot.com.br/
** Texto postado originalmente em meu Facebook.


Maceió, a beira de um "Apocalipse" automotivo!

 Ontem pela manhã, tive o prazer de enfrentar este que se tornou algo caótico e desorganizado: o trânsito de Maceió. Comparada ao de São Paulo, acho que nem poderíamos tachá-lo de “trânsito”. Visto que em Sampa o recorde beira os 200 Km... Aqui, morreríamos dos nervos, com toda certeza!  Mas o que me deixa mais indignado não é a omissão ou a falta de perspicácia dos que assumem a responsabilidade de resolver o problema, e sim a forma como parte população se comporta. Mesmo com a ideia de ter uma faixa exclusiva para ônibus na (in)Fernandes Lima, que funcionará  oficialmente no dia 16.02.2014 (conforme matéria publicada no site Tudo na hora) ninguém atreve-se a acreditar que tal mudança irá surtir algum efeito, nem a curto e muito menos a longo prazo. Se nenhum viaduto for criado, começando pela rotatória da Policia Rodoviária Federal; retorno do Hiper/Extra e a saída da Avenida Rotary; sem essas três obras estaremos perto de  sucumbir em um apocalipse automotivo.Pior de tudo é presenciar mais uma vez o absurdo que muitos motoristas cometem em utilizar o espaço entre a loja TAYO HONDA e a pista como alternativa ao trânsito(estendendo-se até o retorno hiper/extra), criando assim uma "quarta" faixa sem que nenhuma autoridade competente faça nada a respeito.

















Onde estará você, SMTT?

sábado, 8 de fevereiro de 2014

O Rio é Largo, a poça é gigante, a vergonha enorme!


Sinceramente, hoje eu não estava a fim de escrever. Mas ao passar diante da Câmara Municipal de Vereadores de Rio Largo e me deparar com esta água pútrida e fétida, tenho que no mínimo opinar como cidadão. Muitos dos que criticam, nem mesmo "sabem" do que estão reclamando. Outros, são cúmplices dos desmandos dos últimos anos e quando se vêm prejudicados, se põem em situação de vitima. Triste fim para Rio Largo:

A Prefeitura e a Biblioteca a enchente de 2010 levou, agora a mãe natureza em pleno ano de 2013 joga lama na porta da câmara? Será ironia do destino, coincidência ou alusão a alguns acontecimentos? Sinceramente, só Deus tem tal resposta. Não sou engenheiro... Nem sei qual engenheiro ou topógrafo ou até mesmo se simples varredores de lixo resolveriam a situação. Não tenho esse conhecimento. Sou "burro"! Sou leigo! E talvez até asneiras eu esteja escrevendo agora. Mas quer saber?  Não tenho mesmo obrigação de saber.. Existem dez (10) pessoas sendo pagas (e muito bem pagas) com o dinheiro dos nossos impostos para "supostamente" cuidar, fiscalizar e legislar em favor da cidade; e cobrar do executivo uma atitude. E a única coisa que percebo é a omissão da grande maioria para com a cidade e para com os seus concidadãos.

Lembremos também do absurdo no bairro "Antonio Lins de Souza", que outrora chamava-se Tabuleiro do Pinto, na Avenida "Presidente Jornalista Fernando Afonso Collor de Melo", que outrora chama-se Avenida Rotary. Ressaltando que o Nobre Ex-presidente e agora Senador Fernando Collor tem uma casa no bairro. E quando chove, logo em frente, fica uma poça enorme de água capaz de causar um acidente aos desavisados. Ainda temos problemas no Conjunto Padre Cicero, onde alguns moradores ficam "ilhados" (exagerando um pouco) e a famosa Lagoa da Graça (Essa é Épica!).

O que não entendo é a facilidade para se pendurar faixas com dizeres: "A população agradece Vereador 'Fulano de tal' por ter feito tal coisa" quando de fato nada de útil se faz. Mudar nome de bairro, ruas e avenidas e colocar quebra molas é para os fortes. Os fracos que arrumem outra forma de chegar e andar a esta que um dia foi um Rio chamado de Largo e que agora não passa de um Rio de lama.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Amor à vida?


Texto postado originalmente em meu Facebook: facebook.com/axlzurc

Dificilmente, vejo novelas. Meu tempo se divide entre Internet, PS3, estudos da faculdade e às vezes ler algum livro. Mas, este ano, me pus a assistir o capítulo de “Amor à vida”, novela da Rede Globo no qual o ator Mateus Solano dá (e deu) um show no papel de Félix. O homossexual mais “bicha-má-arrependida” que todos amam e que já existiu nos anais da história da televisão brasileira. Mas... Uma coisa me chamou atenção na novela: O jantar. Jantar este que se deu devido à ex-mulher do Félix, personagem vivido pela atriz Bárbara Paz, querer dar uma explicação por estar prestes a casar novamente. E como o atual noivo era funcionário do hospital de propriedade da família do Félix e amigo do mesmo, pediu então a futura esposa que resolvesse todas as “pendências” junto a sua antiga família. O jantar contava com a participação da mãe de Félix, interpretada por Suzana Vieira e que estava de namoro com o motorista 40 anos mais novo (acho eu) e que também estava sentado à mesa. A ex-sogra, a avó, o filho e o “Niko”, namorado do Félix.
Então, a ex-esposa do Félix começou a se explicar, pedindo perdão: Perdão por dizer que o filho do Félix no qual ela havia dito que era do pai do Félix, interpretado por Antônio Fagundes, na verdade “messssmoooo” era do Félix (Confuso, né?). Que fez isso só para ter um álibi para voltar à mansão e extorquir ainda mais o velho que se tornara cego, corno e idiota. Disse que estava casando novamente por dinheiro e que isto era viciante. Dinheiro, quanto mais se tem, mas se quer e não importa como (PONTO). Que no passado tinha sido prostituta e que teve um caso com o pai do Félix e que casou com o Félix por um acordo ($$$) com o pai dele. E que a mãe dela, era quem arrumava homens para ela se prostituir.

Aí eu pergunto: Que jantar da peste é esse? E que família é essa?

Aonde a Globo quer chegar? Querendo que eu ache que um adolescente jantado com um Pai homossexual (que tentou matar sua tia e sua prima quando bebê.*Lembremo-nos disso*); uma mãe que se prostituía e foi puta do avô paterno dele, vindo a casar com o pai dele por dinheiro e confessando estar disposta a casar por dinheiro novamente; uma avó paterna “livre” de preconceitos sociais e de faixa etária (Ah vá...); uma avó materna digna de ser dona dos melhores cabarés de Brasília e que induzia a prostituição da mãe dele; O namorado do Pai (Que no contexto se mostra uma pessoa de bem)... E para terminar: Jantando com o motorista, quase da idade dele, há quem ele “amará” por ser a causa de ser zoado e intimado pelos amigos a chamá-lo de “Avô” é uma coisa super normal. 

Então tá: Eu sou adolescente. Ok? Meu pai é gay e quis matar minha tia e minha prima. Minha mãe foi puta do meu avô por causa da minha avó (cafetina) que queria viver no luxo. Avô, este, frise-se: Que desprezou a família para viver com a secretária que queria matá-lo. Minha avó paterna está namorando com o motorista 40 anos mais novo só para satisfazer-se sexualmente enquanto ele come ela só pelo dinheiro.

Vai se fuder GLOBO! (Desculpem-me o palavrão) No mínimo: Tomar muito álcool ou viver a base de cocaína. No máximo: o pivetão pulava da sacada ou cortava os pulsos.

Aceitar tais diferenças? Aceito e respeito. Mas isto não quer dizer que eu vou ter que aturar a mídia impor e mostrar essas diferenças como se as mesmas fossem aceitas com normalidade pela sociedade. E colocar prostituição e promiscuidade como base de uma Família. Sem falar que homossexualidade não é aceita por muita gente. Muitos não falam por medo de serem tachados de homofóbicos. Nada contra quem é homossexual e nem quem se relaciona com pessoas mais velhas ou pessoas promíscuas. Cada um faz o que quer e o que bem entende. Cada um é livre. A única coisa que sei, é que na realidade este jantar não aconteceria.

Somos racistas, ateus, alienados, egoístas, hipócritas, preconceituosos, capitalistas... Cristãos? 
Somos tudo, menos atores.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Falando o que [realmente] penso...

Algo de bom que podemos citar com o advento da internet é o poder que temos de expressar-nos e de saber opiniões, pensamentos, posições políticas e religiosas de cada pessoa "normal". Não das estrelas de novela, da música e do cinema internacional, que em 95% dos casos mudam suas atitudes e opiniões no apagar das luzes e no desligar das câmeras e microfones. Mas saber o que realmente o POVO pensa é algo de uma magnitude incomensurável. Melhor ainda quando temos alguém que expõe suas ideias de acordo com a análise que faz do comportamento da sociedade. Não falar somente o que realmente é belo, mas aquilo que toda sociedade enxerga e tem vergonha de expor. A grande mídia perdeu uma nobre fatia de seu poder. Não precisamos mais dela para saber a realidade dos fatos, mas alguns ainda insistem em viver como burros que puxam carroças no qual o dono utiliza antolhos para que os mesmos só tenham um ângulo de visão. Mesmo assim, se formos alertar, dirão que se sentem como nobres cavalos que puxam uma linda charrete do Século XVIII. Falar aberto sobre política, religião ou sexo; ou sobre tudo aquilo que nos envergonha e tudo aquilo que outros têm medo de falar é como estar liberto mesmo estando dentro de uma prisão. Serei eu impedido ou considerado insano por tirar minhas próprias conclusões sobre determinados assuntos? Deve ser... O insano sou eu. Viver em um Estado em que acusados de pistolagens ocupam cargos públicos; viver em um Estado onde prefeitos são presos por corrupção e liberados posteriormente pela mesma “justiça” que os prendeu; viver em um Estado onde existe uma cidade em que todos os vereadores foram presos junto com o prefeito (e liberados...); viver em um Estado em que os meios de comunicação são controlados por políticos ou empresários amigos dos tais políticos; por fim... Viver em um Estado em que se fiscaliza mediante ao apoio iminente: Caso seja oposição, fiscalização severa. Caso seja situação, pra que fiscalização?  Sério! Devo ser louco! Louco por também não compactuar com as alienações de muitas religiões. Religiões estas que tem o único propósito de ser uma botija de ouro para os que têm o dom da persuasão e oratória e utilizam-se do mesmo para enganar e subtrair dos idiotas de plantão (tudo em nome de Deus... Óbvio). Da mesma forma que não compactuo com os que em nome da religião abafam casos de pedofilia. Novamente, acho que sou louco. Louco por raciocinar em uma sociedade que faz questão de ser alienada e subserviente. Quando você escreve o que pensa, ao invés da população estar ao teu lado e te dar os parabéns, eles te param, perguntam em tom de brincadeira e ainda te “ameaçam”:

“- Rapaz, tu pensa que tu és quem para falar assim? Tu morres...” (Tá certo, João Grilo!1)

E novamente me vem à mente: O Insano sou eu!

Pra finalizar, quero deixar claro que tudo que escreverei aqui, às vezes não será sobre meu ponto de vista sobre o assunto, mas sim sobre o ponto de vista em relação sobre como a sociedade se comporta e age mediante a alguns fatos. Como falar sobre homossexualismo: Há uma grande diferença entre aceitar, respeitar e fazer apologia à questão. Como falar sobre a liberação da maconha: Ser contra “a maconha”? Ou ser contra quem a vende?  Viver numa sociedade onde o politico corrupto é idolatrado e lideres religiosos são quase deuses e quem defende a austeridade e cumprimento das leis é tachado de hipócrita é no mínimo sofrível. Julgar os outros é fácil. Difícil é julgarmos nós mesmos e arrancarmos de dentro de nós o pútrido defeito de achar que todo aquele que quer o bem de toda sociedade é apenas mais um corrupto escondendo-se atrás de um rosto inocente e um nome limpo. Quer me julgar? Ao menos tenha a decência de realmente me conhecer.

Falando o que penso, nesta terra... De Marechais? Marajás? Não importa! Para uma pequena parcela da população de Alagoas, tanto fez como tanto faz. E viva a nossa "insuportável" justiça. Como diz o ditado, realmente ela é cega.  

“Brasil, meu Brasil brasileiro, meu mulato inzoneiro (...)” zona da minha cara, mas para de me FUDER!
  
1 Personagem  fictício da peça teatral de Ariano Suassuna, O Auto da Compadecida, escrita em 1955. Lançada como minissérie em 1999 pela Rede Globo de televisão e adaptada para o cinema em 2000. (Fonte: Wikipédia)

2 Trecho da música Aquarela do Brasil escrita pelo compositor mineiro Ary Barroso em 1939.