Contraste de beleza e miséria

Contraste de beleza e miséria
Foto tirada pelo nobre amigo Alexandre Fleming e cedida gentilmente.

terça-feira, 1 de julho de 2014

A Copa "Comprada".


Se há uma coisa pior que ser pessimista, é torcer pelo “pessimismo” em si. Assim é o Brasileiro. Não acreditávamos nunca que pudéssemos sediar uma copa. O Lula foi lá (Pra mim foi o Lula, se você acha que não, eu respeito) e a trouxe para nós. Então, no momento que a FIFA divulgou o nome do Brasil, implodimos em alegria como se nosso corpo fosse inundado pelas drogas mais poderosas e alucinógenas possíveis.

Passado esse sentimento, pouco a pouco, fomos destruindo um sonho e o transformando em pesadelo. Passamos a imaginar como seria o “jeitinho brasileiro” na copa. Como os gringos irião nos julgar e aí nosso “complexo de vira-lata” aflorava a cada dia que chegava esse mundial.

Por fim, quando vimos que tudo estava dando certo; todas as seleções chegando para os jogos sem atraso; todos os estádios prontos; todos nossos hotéis lotados; todos os turistas elogiando muito mais que criticando... Uma certa minoria conseguiu deixar um ar de desconfiança que esta copa estava “comprada”. Jorge Kajuru foi um deles (Mesmo assim, eu adoro o Kajuru). 

O que eu não consigo entender é como se "compra" uma copa? Como manter todo sigilo? O Edward Snowden foi homem o bastante para ir de encontro com a NSA e o Exército Americano (Revelou absurdos...). Não teria um homem no meio futebolístico capaz de nos revelar que essas copas são manipuladas?

Aproveitando-se de nosso complexo de vira-latas e de nossa própria gente nos atacando como uma espécie de fogo amigo, logo apareceram estrangeiros a insinuar tais coisas: Um dos tais foi o técnico da croácia, NikoKovač, que intitulou a arbitragem do jogo de “Ridículo e Circo”. Bem como o autor do pênalti, o jogador Dejan Lovren disse que era “melhor dar a taça ao Brasil”.

Logo após essa polemica, foi a vez da impressa chilena ficar fazendo causo com a arbitragem. Até o Diretor de comunicação da CBF, Rodrigo Paiva, dar uma resposta a altura e dizer que era um desrespeito não tão somente com o árbitro e com a seleção, mas sim com toda a população brasileira. Concordo! 

O pior de tudo é que eu não estava preparado para o pior, acreditando que a taça já estava “comprada”... Aí  vem o Chile para provar que sim, vou ter que entrar em desespero por mais alguns dias. 

Droga! Comprar não seria mais fácil?

Alguém vai pagar por isso... 


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