Contraste de beleza e miséria

Contraste de beleza e miséria
Foto tirada pelo nobre amigo Alexandre Fleming e cedida gentilmente.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Alagoas bem representada.



Em 2012 resolvi encarar um desafio e ao mesmo tempo realizar um sonho que achava ser difícil (para não dizer impossível – sim, sou bem pessimista). Então, resolvi fazer faculdade. Em parte por desejar uma ascensão profissional; em parte por realização pessoal; em parte para servir de exemplo para meus filhos.

Comecei então a fazer o curso de Sistemas de Informação na Faculdade Mauricio de Nassau. De lá para cá muita coisa mudou em meus pensamentos.  A percepção da tecnologia investida e aplicada em nosso Estado e o convívio frequente com duas palavras: Inovação e empreendedorismo.

Nesse mundo que entrei no qual nem sempre a lógica se faz “lógica” para a maioria das pessoas, é de uma grandeza espetacular quando vamos adquirindo conhecimentos e aprendendo que ele é muito mais vasto, complexo e sim: maravilhoso de se adentrar.

Participando essa semana do evento “Semana do Empreendedorismo e Inovação” (evento proporcionado pela faculdade) pude perceber o quanto Alagoas esta bem representada nessa parte de tecnologia, administração e empreendedorismo... Todos os profissionais que participaram deste evento ganharam meu respeito e admiração: Como o nobre Professor Bruno Bessa: Que sabe como levantar a autoestima de quem quer empreender e sabe ensinar Java de uma forma que nos faz perder o medo da linguagem (rsrrsrsrrsr...). Tive a oportunidade de ver a “Papolestra” com Hugo Noah; um mini-curso sobre “Business Model Canvas” com Sergio Accioly; de ter as dicas da Maria Gabriela sobre como administrar e buscar recursos para dar sustentabilidade ao aplicativo que se deseja criar e também participar da palestra do não menos competente Toni Oliveira.

Além de tudo isso, ainda tínhamos o apoio dos professores Roberth Pinheiro, Paulo Costa e Francisco Vital Júnior e contamos com a presença inspiradora de um dos criadores do aplicativo Alagoano Hand Talk, Carlos Wanderlan.

Se em Alagoas “não vai ter copa”, pelo menos o time de tecnologia e empreendedorismo já está muito bem representado. #OrgulhoDeSerAlagoano.

Obs:
1. Aproveito para parabenizar a Coordenadora dos Cursos de Tecnologia da Faculdade, Erica Acioli, pelo seu empenho em prover essa semana de aprendizado de forma diferente e dinâmica. 

2. Nobre Diretor da Faculdade Mauricio de Nassau, Pedro Guedes: Esse pessoal merece muito mais apoio, estrutura e investimento para tornar a Mauricio de Nassau/Maceió uma referência em cursos de tecnologia.     

Críticas e Elogios



Em primeiro lugar, quero me desculpar com os leitores do Blog: 
Estou sem tempo para atualizá-lo de forma assídua.

Desculpas pedidas, vamos ao que interessa (rsrsrs...): Tenho dois amigos-irmãos (Demosthenis e Marcos Vinicius) que certa vez me criticaram por não fazer qualquer tipo de elogio em meu blog, simplesmente utilizá-lo como meio de critica. Bom, o intuito do Blog foi justamente esse (uma forma de extravasar algo que eu não suportava guardar). Então tudo o que acho absurdo e me provoca certo tipo de angústia e mal estar, eu divido com alguns poucos leitores que perdem um pouco do seu tempo para assim absorver um pouco do meu “eu” crítico. 

Espero que com o tempo possamos criticar e elogiar bem mais... 

Boa noite a todos!

Brasil, meu Brasil brasileiro... 

quinta-feira, 1 de maio de 2014

#SomosTodosMacacos

“Caza mayor”. Ilustração realizada por Bastian Kupfer para Fabulantes

Como já falei antes, se há algo de bom na internet 2.0 é a troca de ideias entre as pessoas. Mas no Brasil algo de errado acontece. A maioria dos internautas brasileiros ao invés de se politizar e se portar de maneira correta, acabam por destruir, manipular ou simplesmente entram em um debate de um determinado assunto e misturam assuntos diversos, tirando assim o proposito da questão. Ficando um misto de nada com coisa nenhuma. Um montante de informação descabida e sem fundamento. Eu mesmo já cometi a insanidade de compartilhar algumas coisas que posteriormente descobri não serem verdadeiras e corri para apagar a besteira que tinha feito. Mas comentar sobre algo, primeiro prefiro me informar.

Desde o dia 25.04.2014 parece que a internet virou um “bananal”, não se fala em outra coisa a não ser na banana que o jogador Daniel Alves comeu em campo, banana esta jogada por um torcedor para satirizar o jogador e chamá-lo de macaco. Um idiota racista da pior espécie.

Fiquei admirado com tal repercussão e mais admirado ainda na "preocupação" de todos depois que a empresa de publicidade do não menos vitimado Neymar bolou a hashtag #SomosTodosMacacos(campanha criada a pedido do mesmo por ter sido vitima de racismo e não por causa do Daniel Alves, apenas foi o ‘timing’ perfeito para por a campanha na rede). Existe uma expressão popular que diz: “Para bom entendedor, meia palavra basta”. Até concordo, mas em tempos de hashtags, estamos precisando de milhões delas para que os brasileiros entendam.

A expressão nada mais é do que dizer “Somos Todos Iguais”. Que maldade há nisso? Deparo-me com vários amigos, conhecidos e pessoas na internet revoltadas por serem comparadas a macacos e logo propagando que foram criadas a imagem e semelhança de Deus; outros já deixam o lado religioso de lado e entram pelo lado politico bradando em tom alarmante sobre as cotas de universidades e entrando em assuntos de eleições; outros estão mais preocupados em julgar Luciano Huck pelas vendas das camisas a R$ 69,00 sem ao menos ler no site que “100% das vendas serão revertidas para ONG’s e causas do bem”.

Aos que não sabem discernir entre apoiar uma causa e ser alienado por religião e politica só dá mais crédito a teoria de Darwin: “(...)os organismos mais bem adaptados ao meio têm maiores chances de sobrevivência do que os menos adaptados(...)".

Amigos, falem o que quiserem, mas ao menos falem no contexto certo. Eu, não acredito que vim do macaco, muito menos do barro...  Mas, mesmo com toda balburdia criada pelo assunto, ser comparada ao macaco ou tê-lo como antepassado ainda é menos ofensivo que ser comparado com alguns humanos ao longo da história.