Foto retirada da Internet |
No
dia 20 de maio de 2014 ao acessar a internet, deparei-me com uma matéria no
blog "Link" do site do Estadão, no qual o autor da matéria Sr. Camilo
Rocha nos explicava sobre essa que chamaram "A morte do Selfie"*:
Inconformados
com tamanhas asneiras que a maioria das pessoas cometem com
uma câmera na mão, os produtores da premiação Webby
Awards (tipo um "Oscar" da internet) decidiram instituir naquele
momento "a morte do Selfie (2012 - 2014)". Naquele exato momento eu sabia que de nada adiantaria, estaríamos nós, brasileiros, destinados a ver cenas iguais ou piores.
Não
sei se eles fizeram isso para que nós matássemos o selfie ou
para que tentássemos ressuscitar o bom senso. Este, assassinado por muito
de nós de forma torpe e cruel; de forma vil e com dolo cínico.
Algumas
selfies são muito famosas lá nos EUA e ganham até apelidos com direito a
hashtags (Não sabe o que é hashtags? Vai no Google, Noob!), como a famosa #PresidentialSelfie: Em que Barack Obama tirou no velório
de Nelson Mandela ao lado do premiê britânico, David Cameron, e da
primeira-ministra da Dinamarca, Helle Thorning Schmidt.
Fora
varias selfies tiradas em velórios pelo mundo afora; pessoas que sofrem
acidentes e antes de pensarem em se salvar, pensam em registrar o ocorrido; mulheres
que insistem em registrar seus glúteos nas academias; mulheres que tiram fotos
seminuas mesmo com crianças por perto, a as famosas selfies com biquinhos
apelidadas carinhosamente de #DuckFace (Bico de pato).
Nós,
Brasileiros, já podemos dizer com “orgulho” que temos nossa própria
#FuneralSelfie. Depois do velório do inestimável Eduardo Campos, de fato o
Brasil não será mais o mesmo. Pelo menos para os “Selfianos”.
Para mim, o que morreu não
foi a Selfie. Para mim, o que morreu faz tempo, como já frisei, foi o bom senso.
*Assistam o vídeo da "Morte da Selfie", produzido pela Webby Awards: Clique Aqui.
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