Contraste de beleza e miséria

Contraste de beleza e miséria
Foto tirada pelo nobre amigo Alexandre Fleming e cedida gentilmente.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Rio largo, terra de maloqueiros e louvaminheiros?

Foto by Gusthavo Leite

Desde que vim morar em Rio Largo, em dezembro de 1980, nunca pensei que iria me sentir tão desmotivado, triste e totalmente desacreditado nessa cidade. Uma cidade com tanta história e de uma beleza que foi sendo destruída ao longo do tempo. Em parte, acredito eu, por alguns de seus ilustres filhos se debandarem para outras terras: Seja por falta de oportunidade ou pelo excesso dela; ou até mesmo pela falta de empreendedorismo de alguns empresários que herdaram a fortuna de seus pais e avós, mas não o mesmo dom visionário.

Levando em conta também anos e anos de descaso de nossos governantes envolvidos sempre em escândalos de corrupção. Vivemos em uma cidade onde cada qual defenda seus interesses e logo intitulem seus mais escusos desejos de “em defesa do povo”.

Muito do que reclamamos talvez seja falta de conhecimento de causa (Será?). De tanto reclamarmos em Blogs e Redes Sociais já recebemos a alcunha de “maloqueiros”. Adjetivo esse bastante utilizado no meio político hoje em dia na cidade de Rio Largo. 

O que ainda me causa espanto em Rio Largo é a defesa do indefensável. É o gritar aos surdos e o mostrar aos cegos... São os que querem por fim da força que aceitemos que esse é um ótimo governo (até pararem de receber da prefeitura). Nada contra a administração atual, “tudo contra” os bajuladores de plantão.

Certo dia estava eu ouvindo um áudio do excelentíssimo prefeito se defendendo (com razão) de uma ofensa que alguém o fizera, quando uma mulher, família de um político da cidade bradou: “- Tenho nojo até da voz desse homem!”

Pensei eu no momento: “Agora? Só porque não recebe mais da prefeitura?”. Acho que isso não é motivo para odiar ninguém. Ou é?

Entre os nobres maloqueiros e os estúpidos louvaminheiros, sigamos nossas vidas sem entender os que antes defendiam e que agora acusam; e outros que acusavam que agora defendem.

Fiquemos na glória indigna da imparcialidade, é o que nos resta. 

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