Foto by Gusthavo Leite |
Desde
que vim morar em Rio Largo, em dezembro de 1980, nunca pensei que iria me
sentir tão desmotivado, triste e totalmente desacreditado nessa cidade. Uma
cidade com tanta história e de uma beleza que foi sendo destruída ao longo do
tempo. Em parte, acredito eu, por alguns de seus ilustres filhos se debandarem para
outras terras: Seja por falta de oportunidade ou pelo excesso dela; ou até
mesmo pela falta de empreendedorismo de alguns empresários que herdaram a
fortuna de seus pais e avós, mas não o mesmo dom visionário.
Levando
em conta também anos e anos de descaso de nossos governantes envolvidos sempre
em escândalos de corrupção. Vivemos em uma cidade onde cada qual defenda seus
interesses e logo intitulem seus mais escusos desejos de “em defesa do povo”.
Muito
do que reclamamos talvez seja falta de conhecimento de causa (Será?). De tanto
reclamarmos em Blogs e Redes Sociais já recebemos a alcunha de “maloqueiros”. Adjetivo
esse bastante utilizado no meio político hoje em dia na cidade de Rio Largo.
O
que ainda me causa espanto em Rio Largo é a defesa do indefensável. É o gritar
aos surdos e o mostrar aos cegos... São os que querem por fim da força que
aceitemos que esse é um ótimo governo (até pararem de receber da prefeitura).
Nada contra a administração atual, “tudo contra” os bajuladores de plantão.
Certo
dia estava eu ouvindo um áudio do excelentíssimo prefeito se defendendo (com
razão) de uma ofensa que alguém o fizera, quando uma mulher, família de um político
da cidade bradou: “- Tenho nojo até da voz desse homem!”
Pensei
eu no momento: “Agora? Só porque não recebe mais da prefeitura?”. Acho que isso
não é motivo para odiar ninguém. Ou é?
Entre
os nobres maloqueiros e os estúpidos louvaminheiros, sigamos nossas vidas sem
entender os que antes defendiam e que agora acusam; e outros que acusavam que
agora defendem.
Fiquemos na glória indigna da imparcialidade, é o que nos resta.
Fiquemos na glória indigna da imparcialidade, é o que nos resta.
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