Contraste de beleza e miséria

Contraste de beleza e miséria
Foto tirada pelo nobre amigo Alexandre Fleming e cedida gentilmente.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Bandido bom é bandido morto? "Sim!"



Hoje, ao entrar na rede social Google+, no perfil do nobre amigo Cezar, vi em forma de compartilhamento a postagem do site revistadehistoria.com.br, onde no mesmo consta um artigo de autoria de Bruno Garcia com o título “Bandido bom é bandido... Oi?”. No artigo o autor começa por definir os tipos de estúpidos que defendem tal afirmação e afirma que quem compactua com a mesma ou é um ignorante ou não tem personalidade. Apesar de concordar com cada palavra do texto, fiquei sem saber se estupidez na realidade é concordar com a frase de forma literal ou discordar totalmente dela por se ter o mínimo de bom senso e de civilidade e não entender os anseios de uma população amedrontada.

Bandido bom é bandido morto? Sim! É... Sim! Mas em sua forma figurada. Ou seja: a morte nos leva a crer que não há retorno; que não mais existe; que não há mais a quem se temer. Morreu! De forma alguma quero que a morte dos mesmos seja em forma de vingança, ou em forma de tocaia e covardia. Se algum bandido morre no revide da polícia ou da vítima? Bandido bom é bandido morto sim. Temos que saber interpretar tal frase. Não podemos aceitar que se levantem heróis cuja covardia assemelha-se aos que outrora eram algozes e que agora se transformaram em vítima. Esses “heróis” utilizam-se do mesmo “modus operandi”: Violência gratuita, humilhações e terror psicológico.

Bandido bom é bandido morto? Continuará a ser... Por um bom tempo. Até que ao invés de utilizarmos todas as nossas forças nesse revide, nessa violência gratuita em forma de vingança disfarçada de heroísmo, comecemos a mudar a forma de pensar, comecemos a ter coragem de mudar quem de fato tem culpa: Todos nós. Mudar a forma de se portar em relação à politica; a forma de educar nossos filhos; a forma de consumir em total frenesi para podermos alimentar nosso ego; a forma de cobrar e conhecer nossos direitos; a forma de como queremos levar vantagem em tudo com esse nosso “DNA” brasileiro; a forma como votamos; e a forma como somos covardes em assumir uma responsabilidade em prol de um bem comum.

Bandido Bom é Bandido morto? “Sim”! Tanto quanto políticos; policiais; juízes; médicos; professores; advogados (e etc...) e principalmente, eleitores corruptos. 

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